Um levantamento de mercado atual feito pela empresa de pesquisa digital MindMiners em parceria com a A.T. Kearney identifica os hábitos de consumo dos brasileiros em relação à cerveja.
O estudo realizado com 1000 pessoas em 7 dias aponta que a cerveja é a bebida favorita do brasileiro e desvenda a relevância da idade, gênero, demografia e classe social dos consumidores.
A pesquisa também mostra que nem sempre uma marca muito conhecida tem o retorno com o consumo de seu produto e que no Brasil tem espaço para diversos tipos de cerveja, sendo um país com diferentes culturas e diferentes relações com a bebida.
Cervejas Populares
Abrangem a maior parte do consumo brasileiro, sendo que as marcas são associadas à ocasiões e estilos de vida diferentes. Por exemplo:
- Skol: associada à ambientes descontraídos e agitados, como festas de Carnaval, festas e baladas.
- Original: associada à bares, botecos e ambientes casuais.
- Itaipava: para os consumidores a marca está ligada às ocasiões onde há elevado consumo de cerveja, como festas de rua, bares populares e em transmissões de esportes.
A preferência por consumo de cervejas populares em praias, botecos e Carnaval é um reflexo da publicidade e estratégias de comunicação desse segmento.
Cervejas Premium
Dentro desse ramo as marcas Heineken e Budweiser se destacam no segundo e terceiro lugar do ranking geral de preferência, mas 4% dos brasileiros não tomam deste tipo de cerveja.
A pesquisa também pontua associação que os consumidores realizam das marcas:
- Heineken: é considerada pelo público uma cerveja versátil, por ser associada à diferentes ocasiões, como em bares, restaurantes e em casa. Associa-se também com esportes.
- Budweiser: a preferida do gênero feminino, se destaca em restaurantes, festas e em casa. Assim como a Heineken, possui grande associação à eventos esportivos, reflexo de sua publicidade.
- Eisenbahn: associada à restaurantes e gastronomia. Também tem o apreço do público feminino.
Cervejas Artesanais
A pesquisa aponta que o público predominante pertence à classe A-B, concentrado no Sul e Sudeste do país, com idade entre 25 – 40 anos e em sua maioria homens, sendo que 35% dos brasileiros nunca tomaram uma cerveja artesanal.
O público de cervejas artesanais é menor mas está disposto a pagar um preço maior por notar a diferença de sabor e qualidade ao comparar com as cervejas industrializadas, sendo motivados também pela cultura da cerveja e por tendência de comportamento.